Quem nunca teve um acesso de ciúmes?
Ou quem não foi vítima de uma cena?
Esse texto é curto, leve e engraçado, e traz as questões do ciúmes.
Ou quem não foi vítima de uma cena?
Esse texto é curto, leve e engraçado, e traz as questões do ciúmes.
A Confusão
− Eu não acredito!
− Pois pode acreditar.
− Eu não quero crê que
ele está insistindo nesse assunto.
− Pois...
− Eu vi. Ninguém me
contou...
− Ele disse que não é o
que você pensa. Falou que você entendeu
errado. E queria ter uma chance para falar te explicar.
− Explicar o quê? Diz-me.
Porque para mim não há o que explicar. Eu vi e isso me basta!
− Entendo teu lado
amiga, eu também não perdoaria...
− Então!
TIM! DOM!
− Está esperando alguém?
− Eu não.
TIM! DOM!
− Vai logo, abre essa
maldita porta! Que eu vou me deitar. Essa tua conversa me deixou com dor de cabeça.
− Minha conversa? Tua.
Eu não tenho nada a ver com isso.
− Certo. Mas me faça um
enorme favor, não me coloque a par de nenhuma observação ou conversação feita com
ou por aquele...
− Troço?
− Kkkkkkkkkkk, essa foi
boa... troço é muito antigo...
TIM! DOM!
− Droga! Já vai.
− Bom e eu já vou...
CLICK, CLICK
− Não! Não acredito que
tivesse a coragem de vir aqui!
− Preciso falar com ela.
− Amigo! Ela vai te
matar! Ela não vai...
− O quê? Não vou mesmo!
Não tenho nada o que falar com você!
− Deixa eu te explicar!
Não é nada do que você está pensando!
− Ah tá! Eu tive uma
alucinação. Deve ter sido o chá de camomila de bebi naquela tarde.
− Olhem vocês! Eu vou
sair e deixar vocês a sós.
− Obrigado!
− Não! Não vai não! Eu
não tenho nada o que conversar com este senhor! Faça um favor a todos, saia
daqui!
− Não até você me
escutar!
− Com licença!
− Ei volte aqui! Deixe
de ser covarde! Bela amiga você é! Na hora que preciso de você, você me deixa!
− Escute, por favor!
− O quê? Mentiras?
− Não! A moça que você
viu comigo. Não era nenhuma amante!
− Ah tá! Eu vi o jeito
que ela te abraçava. Então vamos dizer que ela era... uma amiga? Uma prima?
Desculpe, mas não acredito.
− Ela é minha irmã!
− Irmã? Como assim? Eu
conheço tuas irmãs e ela não era nenhuma delas!
− Meia-irmã! Que droga!
Meu pai... você sabe... ele teve uma filha fora do casamento. E eu só soube
naquele maldito dia que me viste com ela.
− Por Deus!
− É por Ele? Mulher como
tu és ciumenta...
− É que...
− Eu te falei que não
era o que você pensou... mas quem consegue te deter?
− Perdoe-me... é que...
eu pensei...
−
Eu sei... os homens não prestam... sempre traem... e tá... tá... tá. Mas não
sou assim.
− Meu Deus que vergonha!
− Não tenha, só quero
que me prometas uma coisa, não me julgará pelas ações dos outros... e mais,
aprenda a deixar as pessoas se defenderem.
− Ok, desculpe.
− Certo. Agora, me dê um
beijo. Acho que mereço depois disso tudo.
− Claro meu amor. Mas me
responda só uma coisa.
− O quê?
− Você viu o exame de
DNA? Porque achei aquele abraço muito apertado.
− Por Deus mulher! Como
és ciumenta!
− Não é só por garantia.
− Vi, agora podes me dar
o que quero?
− O que você quer?
− Teu coração e tua
confiança.
− Bom meu coração já é
teu, ou você acha que teria feito toda essa confusão se não fosse assim. Mas
minha confiança... bem essa é outra história.
Luciana Costa – 20/11/2012.
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