Gente!!! Preciso saber a opinião de vocês!!!
Aí está a segunda parte. Mas por favor, comentem!!!
Parte II - Na Terceira Lua...
Meu
dia seguiu a mesma e enfadonha rotina de sempre, volta e meia lembrava do
sonho, o rosto de Allan era tão nítido em minha memória, parecia que podia
tocá-lo em meu subconsciente, me
peguei por diversas vezes me perguntando se ele cumpriria a promessa e voltaria
essa noite para mim.
Fafá
olhava para mim, mas eu estava tão envolta aos meus pensamentos que não notei,
só tomei consciência disso quando ela balançando as mão frente ao meu rosto
falou:
−
Amiga você esta bem? Estou ficando preocupada com você. Ontem foi aquele mal
estar, hoje essa distração, aconteceu algo? Se quiser conversar estou aqui.
Olhei
para minha amiga e vi a verdadeira preocupação em seus olhos. Mas o que eu
podia falar? "Amiga estou noiva de um vampiro e daqui a três luas cheias
me tornarei a sua companheira eterna." É evidente que não poderia dizer
isso, ela iria me considerar uma louca e para falar a verdade eu já começava a
ficar preocupada com minha sanidade, eu sei, que parecia ter sido um sonho, mas me
sentia diferente, tinha certeza que era verdade e me sentia verdadeiramente comprometida com Allan.
Novamente
Fafá sacudiu as mãos na frente do meu rosto e exclamou:
−
Pare com isso Lisa, está me assustando!
−
Desculpe não queria isso. É que estou um pouco confusa, é só isso.
−
Certo. E teu mal estar, passou?
−
Sim obrigada.
Nesse
instante o nosso gerente entrou e terminamos a conversa.
Em
casa jantei rapidamente com Fafá reclamando sobre como pode o nosso chefe
reclamar tanto, olhava para ela e me perguntava se ela não reparava que ela
estava representando o mesmo papel do reclamão do nosso chefe. Fafá era um
muito legal, mas quando tinha um chilique... Só Deus.
Ela
olhou para mim e começou a reclamar da minha forma de comer, dizendo que eu não
mastigava a comida, por isso que eu passava mal.
Antes
de me aborrecer com ela, me levantei dizendo que estava com dor de cabeça,
nesse instante a campanhinha tocou e Alex entrou no apartamento.
Era
impressionante o poder que ele exercia sobre a Fafá, só foi ele entrar que ela
esqueceu tudo. Eu podia com certeza colocar uma melancia na boca e engolir
inteira que ela não iria perceber, pelo contrário provavelmente ela ia até me incentivar
a engoli-la, assim eu iria mais rápido para meu quarto deixando eles com a
“privacidade” necessária.
Cumprimentei
o Alex e sai em direção ao quarto, lembrando a Fafá que a louça do jantar era
dela. Alex como um perfeito cavalheiro falou que a ajudaria. Os olhos dela
brilharam nunca vi uma pessoa tão feliz por lavar a louça.
No
meu quarto peguei tudo que necessitava para um banho, fui ao banheiro, ducha
rápida e cama, esse era meu roteiro.
Abri
meus olhos estava dessa vez em uma casa grande e bonita. Allan surgiu em minha
frente, mais lindo do que nunca. Olhei para ele e falei:
−
Olá pensei que não viria. Ops! Fui eu que vim! - sorrindo ele me puxou para
seus braços.
− Sim
eu também estava com saudades.
Olhei
para ele e falei com ar de brincadeira:
−
Eu não disse que estava com saudades...
Ele
olhou nos meus olhos e falou:
−
É?
Senti
que aquele “é” guardava algum segredo. Na velocidade que esse pensamento
cruzava minha mente, ele me puxou e me beijou os lábios com sofreguidão. Senti
meu corpo se aquecer em resposta, em poucos segundos estava respondendo ao
beijo com a mesma reciprocidade.
Ele
desacelerou o beijo e falou:
−
Como disse também senti saudades.
Senti
meu rosto esquentar, ele olhou para mim e beijou minha testa e falou:
−
Não tenhas vergonha de sentir o que sente por mim, porque também sinto o mesmo
por ti.
Pensei
no mesmo instante: estou virando uma vadia! Oh.meu.Deus! Só conhecia esse homem
há um dia e sentia todo meu corpo ardendo por ele, decididamente: estava me
tornando uma vadia!
Olhei
para o nada e respondi:
−
É estranho sentir o que sinto, apenas te conheço há um dia.
Ele
tomou o meu rosto em suas mãos, fazendo meus olhos entrarem em contato com o
dele e falou:
−
O que sentes?
Fiquei
meio atordoada, como eu iria explicar isso? “penso em você nu sobre mim”; não,
não, melhor, “quero fazer amor contigo por horas sem fim”; não melhor ainda
“sou uma vadia e quero te fazer gritar, mas não se preocupe não vai ser de
dor”.
Ele
olhou para mim e falou:
−
Bom o que sinto quando estou com você é uma luxúria incontrolável, sinto-me
lúbrico e totalmente faminto.
Com
essa declaração fiquei totalmente agitada, meus pensamentos davam loops em meu
cérebro, principalmente a última parte mais me deixava perturbada, minha mente
começava a descrever uma sentença matemática que falava:
Vampiro
= faminto;
Faminto
= fome;
Fome
= sangue;
Sangue
= meu pescoço.
Definitivamente
essa sentença dava um resultado que não me agradava. Ele vendo minha aflição me
beijou intensamente fazendo-me esquecer da fome e de todo que isso envolvia,
quebrando o beijo falou que era hora de retornar e no nosso próximo encontro
conversaríamos mais.
E
assim foi, por dias passamos horas conversando, namorando e conhecendo um ao outro.
Continua...
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