Técnicas Redacionais
No
Vestibular o tipo de redação mais utilizado é a DISSERTAÇÃO, que envolve
técnicas descritivas e narrativas como podemos comparar:
Exemplo
de Descrição
Este é o
técnico da seleção: Um homem de cabelos embranquecidos pela vida de futebol e
por demais atacado pela calvície e possuidor de um temperamento contestador mas
audaz em sua decisão de levar o Brasil ao título do Pentacampeonato tão
almejado por um Povo de autenticidade futebolística e técnicos de coração verde
e amarelo que bradam e vivem a vitória e a derrota de cada etapa num grito
eufórico de gol !
Exemplo
de Narração
- Vai iniciar mais uma partida de mais um clássico de futebol. E parece que o dia está claro para um jogo jamais visto em todo este campeonato. É o Brasil buscando o nosso Pentacampeonato contra a Jamaica. Vai ser dado o chute inicial e o jogo vai começar... Vai, Brasil !
Exemplo
de Dissertação
O que nos
interessa é a dissertação que não foge a estrutura redacional da introdução, do
desenvolvimento e finalmente a conclusão das duas partes da estrutura. Assim
temos sempre que ter um plano de estrutura que determine o tema projetando suas
limitações, inicie um tópico frasal definindo a ideia geral que deve ser
desenvolvida, manifeste a opinião e argumentação da ideia geral e desenvolve a
redação até chegar ao final da ideia geral proposta e das ideias desenvolvidas.
Analise esta dissertação e veja se ela realmente seguiu as etapas que estruturam
uma boa redação e não se esqueça de verificar a ortografia. A melhor dica é
escrever sempre e ler bastante acompanhando as técnicas redacionais
apresentadas a cada semana para desenvolver ordenadamente sua dissertação e até
conhecer algumas formas de fazer um núcleo ou tópico frasal bem definido com o
tema.
Exemplo:
Páscoa é a festa espiritual da libertação, simbolizada por objetos incorporados em nossas vidas como o ovo de páscoa, que está ligado a um ritual egípcio e, por conveniências comerciais, ganhou seu lugar nas festividades do Domingo de Páscoa assim como outra tradições que surgiram do anseio popular (a malhação do Judas em Sábado de Aleluia).
Páscoa é a festa espiritual da libertação, simbolizada por objetos incorporados em nossas vidas como o ovo de páscoa, que está ligado a um ritual egípcio e, por conveniências comerciais, ganhou seu lugar nas festividades do Domingo de Páscoa assim como outra tradições que surgiram do anseio popular (a malhação do Judas em Sábado de Aleluia).
Mas, a
verdadeira Páscoa está narrada em Exodus e depois a Nova Páscoa está descrita
no Evangelho de Jesus Cristo como a vitória do Filho do Homem. A primeira
Páscoa da História foi celebrada pelos hebreus no século 13 a.C. para que todos
lembrassem que Moisés, com a ajuda do Senhor, salvou o seu povo das mãos do
Faraó. Assim, o cordeiro foi o sinal de aliança e o anjo podia saber quem
estava com Javé ou Jeová.
E com a
ceia vieram os pães ázimos sem fermento e as ervas amargas comidas com o
cordeiro pelos hebreus com os cinturões cingidos aos rins, prontos para ir
embora do Egito, ao amanhecer. Depois temos o anúncio do Cordeiro de Deus por
João Batista e a revelação do Filho do Homem até a sua crucificação e a
Ressurreição. Somente a partir deste período, os cristãos das catacumbas
começam a usar o Ovo como símbolo de vida nova, além do que depois do jejum da
Quaresma e da Semana Santa era o alimento para a preparação da festa, entre 22
de março a 25 de abril, variando de ano para ano.
A origem
das tradições pascais variam de civilização a civilização e de tudo que pode
ser incorporado como os ovos egípcios ganhou afeição dos teutônicos e na China,
na Festa da Primavera, distribuíam ovos coloridos. Os missionários trouxeram o
costume que se ocidentalizou-se e a Igreja concordou e oficializou no século
XVIII.
No mundo
todo, a cerimônia religiosa da Páscoa varia conforme as tradições e costumes,
mas seus significados de Libertação e Vida Nova ainda são traduzidos nas
festividades pascais e nas suas formas de comemorações até mesmo com a malhação
do Judas no Sábado de Aleluia e a Missa de Páscoa de Domingo, tudo faz parte da
civilização cristã ocidental e da história da vida, morte, paixão e
ressurreição de Cristo narrada no Antigo e Novo Testamento.
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