Esse poema dedico a minhas duas filhas.
Que são minha riqueza e minha felicidade.
Surgem de surpresa
ou planejados.
Pequeninos,
abençoados.
Mal enchem um berço,
mas conseguem encher uma vida
ou melhor,
transformar e tornarem-se a vida de outro.
Quando crescem,
a cada conquista,
seja andando ou
na corrida.
Enchem aqueles que o amam
de vida.
Seja de orgulho pela astucia
ou de terror pela queda.
Seres que arrancam de você
o seu melhor.
Sempre te falam a
verdade, principalmente
quando falam eu te amo.
Como o tempo não para
os filhos se tornam homens.
E as meninas de cachinhos
mulheres.
Mas assim é a vida
uma roda louca e viva
que gira rapidamente,
invertendo papéis
a cada instante.
Ontem eu era menina,
hoje sou uma mulher.
Ontem eu era só filha,
mas hoje sou apenas uma figurante
na vida de duas
meninas a quem
chamo de filhas.
“O maior presente que recebi das mãos de Deus”
Luciana Costa – 14/11/12.
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