A última lágrima
Minhas cavidades oculares já não suportam
O rico, salgado líquido que as afogam.
Olhando as estrelas te procuro
Mesmo sabendo que é impossível.
Sinto o calor molhado em rosto
De um pranto não audível
No entanto tão fortemente sentido.
Pergunto: Oh Deus!
Como podes ter me acometido
A esse amor tão sofrido
Verto em lágrimas a minha dor
Não por um amor esquecido
Tão pouco ferido
Mas sim um amor por ti de mim carpido.
Pergunto-me por que me deixaste aqui
Se o meu eu se foi contigo
Oh! Última lágrima
Me arranca as entranhas
Porque não me matas
Já que não há mais alma
Nesse corpo que vos fala
Descansa em ti a memória
Do amor que foi um dia
E se fez história
Mas que hoje jaz na memória
Apenas um legado do foi a minha triste história.
Luciana – 25 – 09 – 2012.
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