É assim que te
quero, amor,
assim, amor, é
que eu gosto de ti,
tal como te
vestes
e como arranjas
os cabelos e
como
a tua boca
sorri,
ágil como a água
da fonte sobre
as pedras puras,
é assim que te
quero, amada,
Ao pão não peço
que me ensine,
mas antes que
não me falte
em cada dia que
passa.
Da luz nada sei,
nem donde
vem nem para
onde vai,
apenas quero que
a luz alumie,
e também não
peço à noite explicações,
espero-a e
envolve-me,
e assim tu pão e
luz
e sombra és.
Chegastes à
minha vida
com o que
trazias,
feita
de luz e pão e
sombra, eu te esperava,
e é assim que
preciso de ti,
assim que te
amo,
e os que amanhã
quiserem ouvir
o que não lhes
direi, que o leiam aqui
e retrocedam
hoje porque é cedo
para tais
argumentos.
Amanhã
dar-lhes-emos apenas
uma folha da
árvore do nosso amor, uma folha
que há-de cair
sobre a terra
como se a
tivessem produzido os nosso lábios,
como um beijo caído
das nossas
alturas invencíveis
para mostrar o
fogo e a ternura
de um amor
verdadeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário